domingo, 1 de novembro de 2015

Estudo da Carta de Paulo aos Romanos, capítulo 3



Paulo começa este capítulo falando sobre as vantagens de ser judeu, mas que nenhuma delas pode salva-los, apenas a graça mediante a fé em Cristo na cruz (Ef 2:8), que simboliza todos os sacrifícios da lei (Hb 10:1-18). Paulo defende e demonstra que Deus é justo e que a nossa injustiça, realça a justiça de Deus. A nossa mentira resplandece mais a verdade de Deus, e que mesmo sendo infiéis, Ele não deixa de ser fiel. Com esses argumentos Paulo prova que a condenação do homem é justa.

O escritor continua reforçando que tanto judeus como gregos estão debaixo do pecado, e utiliza diversos versículos do antigo testamento (tais como: Sl 5:9, Sl 140:3; Sl 10:6, Is 59:7-8, Sl 36:1) como argumento, para demonstrar a abrangência do pecado, afirmando que "não há homem justo, nenhum se quer", "não há quem busque a Deus", "todos se corromperam", "não há quem faça o bem". Expõe que a lei proporciona o conhecimento do pecado, afim de que todos se reconheçam réus/culpados diante de Deus, ninguém pode ser justificado pela lei, pois não podem cumpri-la.

Na última parte do capítulo, Paulo revela a justiça de Deus que opera pela fé em Jesus Cristo, em favor de todos os que creem, ele afirma novamente que não há diferença, porque todos pecaram, sem exceção foram privados da glória de Deus, mas gratuitamente são justificados pela graça de Deus, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus.

O Apóstolo esclarece a vontade soberana de Deus em manifestar assim a Sua justiça, expondo Jesus como instrumento de propiciação, por Seu próprio sangue, mediante a fé. Segundo Paulo, não existe motivo de glória para o homem na lei, pois a justificação não é pelas obras, más pela fé, sem a prática da lei.

Paulo termina afirmando que Deus não é só dos judeus, mas também das nações, pois Ele é único e justifica tanto os circuncisos como também os incircuncisos através da fé.
A lei não é eliminada através da fé e sim consolidada! A lei sempre assinalava à fé em Cristo. Só a fé que age pelo amor (Gl 5:6), permite à lei atingir a finalidade que ela se propunha, isto é, a justiça e a santidade do homem.

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