domingo, 1 de novembro de 2015

Estudo Carta aos Romanos capítulo 9



O capitulo nove de Romanos talvez seja um dos mais polêmicos do novo testamento, pois nesse mesmo capitulo existem duas teorias. A primeira é o calvinismo que crê que Deus é soberano e escolhe quem Ele quer que seja salvo. E o outro é o arminianismo onde eles creem o oposto dizendo que o homem que escolhe a Deus ou não. Esse assunto não é de hoje ou de anos, estamos falando de séculos de discussões em relação ao assunto.

Eu sou apenas um servo do Senhor que a cada dia tenho buscado mais de Deus, então vou comentar sobre o capitulo nove de romanos da maneira mais neutra possível, talvez puxe mais para um lado do que para outro, mas isso não significa que defendo com unhas e dentes algum dos dois pontos.

Paulo encerra o capitulo oito expressando com alegria o amor de Deus por nós, mas inicia o capitulo seguinte com uma tristeza muito grande no seu coração pela nação de Israel. Essa tristeza era pelo fato de Israel não ter reconhecido Jesus como o Messias e Paulo chega a dizer que preferia se tornar maldito e ser excluído de Deus pela nação dos seus patriarcas.

Em seguida, Paulo começa a usar exemplos como de Abraão, Isaque e dos irmãos Jacó e Esaú para mostrar que Deus já havia um plano para cada um deles e através dos patriarcas surgiria à nação de Israel.

No versículo 14, Paulo faz uma pergunta: “Que diremos, pois? que há injustiça da parte de Deus?”, e antes mesmo de alguém pensar em questionar ele mesmo responde: “de maneira nenhuma”. Então lemos o versículo seguinte:
“Pois diz a Moisés: Compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia.
Assim, pois, isto não depende do que quer, nem do que corre, mas de Deus, que se compadece.
Porque diz a Escritura a Faraó: Para isto mesmo te levantei; para em ti mostrar o meu poder, e para que o meu nome seja anunciado em toda a terra.
Logo, pois, compadece-se de quem quer, e endurece a quem quer.”(Romanos 9:15-18).

Deus não é obrigado a responder a humanidade. Como o barro não tem poder nem autoridade para questionar o oleiro, assim também ninguém tem autoridade para questionar os caminhos de Deus. Em todas as coisas Deus, como o oleiro, preparou vasos tanto para destruição, com o proposito de revelar sua ira e poder, como para misericórdia, para revelar sua Glória e Amor.

Os gentios, assim como os judeus, estavam incluídos no plano redentor de Deus. Para os judeus, Cristo era uma “pedra de tropeço”, pois eles persistiram em tentar obter a justiça cumprindo a lei. Os gentios, ao contrário, aceitaram pela fé a justiça de Deus.
Aqueles que colocam sua fé em Deus nunca precisam temer, somente se render totalmente ao Eterno Deus, pois conforme Martin Bucer "Ele é justo em todos os seus caminhos, mesmo quando diante da nossa razão, Ele pareça de outra forma. Os juízos de Deus são um abismo grande e inescrutável, mas justo."

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