domingo, 1 de novembro de 2015

Estudo Carta aos Romanos Capítulo 15



Paulo começa o capítulo 15 reforçando a prática do amor na igreja. E, para que não houvesse nenhum tipo de competição entre novos convertidos, os fracos, e cristãos mais maduros, os fortes. Paulo aconselhou aos fortes para que pudessem ajudar os fracos na fé e não buscar seu próprio interesse.
E o desejo de agradar ao próximo deveria ser pensando no seu bem, para que ele pudesse crescer espiritualmente no Senhor.

Ele cita o exemplo do próprio Senhor Jesus, usando a passagem de (Salmo 69:9), onde diz que Jesus suportou insultos e difamações, negando-se a si para cumprir a vontade do Pai.
Paulo recorda a eles, que tudo que foi escrito nas Escrituras, foi para nos ensinar, para que através de acolhermos a palavra de Deus, possamos ter esperança no que ela nos diz, pois a palavra é viva e eficaz (Hebreus 4:12), e nos fortalece gerando em nós a paciência e coragem necessárias para permanecemos firmes (Colossenses 1:23).
Paulo desejava que Deus que concede tanto a paciência como o consolo, pudesse dar a aos irmãos um sentimento mútuo uns para com os outros, como o Senhor Jesus demonstrou para com todos e para que assim todos juntos glorificassem a Deus e Pai do Senhor Jesus Cristo.

Paulo chama a todos para o acolhimento de uns para com os outros, assim como o Senhor Jesus nos acolheu para que por meio da unidade cristã, Deus receba a glória.

O Senhor Jesus, sendo Senhor, se tornou servo dos judeus, sendo ministro da circuncisão, para que a verdade de Deus pudesse ser revelada a eles. E, para que todas as promessas feitas aos patriarcas fossem cumpridas, e para que os gentios, os que não são judeus, glorificassem a Deus também por suas promessas de misericórdia, como várias passagens do velho testamento registraram.
E Paulo cita as passagens de (2 Samuel 22:50 e Salmo 18:49), onde Davi nessas duas passagens canta ao Senhor com alegria e agradecimento, dizendo que o nome do Senhor será louvado e glorificado entre os gentios, povos que não são judeus.
E também usa outras passagens de (Deuteronômio 32:43 e Salmo 117:1), onde Moisés através de um cântico e o salmista também através de um cântico chama os gentios para louvar ao Senhor.
E ele usa um versículo de (Isaías 11:10), onde Deus deixou uma linda promessa de salvação para os gentios, todos que não são judeus, dizendo que através da raiz de Jessé, descendência de Davi, se levantaria um descendente para governar os gentios e nele os gentios esperariam.
Essa é uma referência ao Senhor Jesus, que veio para salvar tantos judeus, como gentios e nele esperamos confiantemente!
E Paulo faz uma breve oração para que Deus encha de esperança e alegria e paz a todos que tinham fé nessas promessas, para que fossem ricos de esperança pelo poder do Espírito Santo.

Paulo reconhecia que os irmãos na igreja em Roma, possuíam conhecimento suficiente para exercer a bondade uns para com os outros e também para aconselhar uns aos outros na fé.
Mas Paulo admite ter sido ousado em sua carta, para que isso fosse despertado entre os irmãos, trazendo a memória deles aquilo que já conheciam.
Paulo se coloca como um ministro de Cristo entre os gentios pela graça de Deus. Um servo de Cristo para levar o evangelho aos gentios, para que eles também pudesse receber a graça do evangelho e serem aceitos por Deus e santificados pelo Espírito Santo da verdade.
Paulo se gloriava de seu ministério, de poder servir a Cristo pregando o seu evangelho aos gentios, porém ele não se gloriava em suas próprias obras, pois reconhecia que tudo provinha de Deus e era para Deus.
Paulo sabia que o objetivo da pregação era conduzir os gentios para o conhecimento da verdade e para obediência dela.
E, por isso Deus usou Paulo como um instrumento cheio do seu Espírito na operação de sinais e de grandes maravilhas (Atos 20:9-10 ; Atos 16:16-18 ; Atos 28:1-8) e desde de Jerusalém, circunvizinhanças até ao Ilírico, ele divulgou o evangelho da graça.

Paulo foi um grande missionário, fez grandes viagens missionárias pelo Mediterrâneo, Macedônia e Ocidente (Atos capítulos 13 e 14 ; Atos 15:36 e 18:22 ; Atos 18:23 e 20:38). Não há indícios que Paulo tenha ido ate o Ilírico mesmo,(atual Iugoslávia), se bem que ate poderia ter ido, mas talvez Paulo apenas usou um termo de linguagem para dizer que pregou o evangelho ate aquela redondeza do Ilírico.
Paulo além de ser um grande missionário, também era um grande visionário. Ele tinha estratégias para pregar o evangelho e sua principal preocupação como vemos aqui era de não levar o evangelho em local onde Cristo já havia sido pregado, para que não evangelizasse quem já havia sido evangelizado.
Mas, Paulo, tinham grande anseio por aqueles que ainda não conheciam o evangelho de Cristo e com isso deixou uma passagem do velho testamento de (Isaías 52:15), onde Isaías fala dos que nunca ouviram falar de Cristo passariam a conhecê-lo, através do genuíno evangelho sendo pregado.

A missão missionária de Paulo de levar o evangelho aos gentios, tinha o impedido de visitar a igreja em Roma. Mas agora Paulo sabia que não tinha mais território que pudesse levar o evangelho na região onde estava e por isso passa a fazer planos de uma viagem missionária à Espanha, mas antes desejava estar um tempo com os irmãos em Roma e para que eles pudessem ajudá-lo a ir ate a Espanha.
Paulo compartilha com eles também que no momento pretendia ir de viagem a Jerusalém, para levar uma oferta que havia sido levantada pelas igrejas da Macedônia e Acaia, para ajudar aos irmãos empobrecidos que ali estavam.
A igreja em Jerusalém era composta mais por judeus e por isso Paulo diz que essa oferta era como se uma gratidão das igrejas gentílicas, por poderem receber parte das bênçãos espirituais dadas aos judeus.
O que Paulo quis dizer foi que embora eles tivessem se reunido para ofertar de coração voluntário, por serem irmãos de fé, participantes da mesma graça, os mais favorecidos deveriam ajudar os mais necessitados, servindo-os com seus bens.
Paulo desejava levar a oferta aos irmãos necessitados em Jerusalém e em seguida viajar para a Espanha, estando um tempo antes com os irmãos em Roma.
Paulo sabia que quando fosse visitar os irmãos em Roma, poderia compartilhar com eles grandes bênçãos de Cristo.

Paulo termina o capítulo 15, pedindo humildemente aos irmãos em Roma, para que pudessem ajudá-lo fielmente em oração, pedindo a Deus a seu favor, para que em sua viagem a Jerusalém não sofressem com represálias dos rebeldes que viviam na Judeia e para que os irmãos em Jerusalém pudesse acolher Paulo com amor e aceitassem a generosidade dos irmãos gentios da oferta levantada.
Assim, segundo a vontade de Deus, Paulo poderia ir para Roma cheio de alegria para revigorar os irmãos em Roma, edificando-os em Cristo Jesus.
Paulo termina com uma breve oração dizendo que Deus, a nossa fonte de paz (João 14:27 e 16:33), esteja com todos os irmãos, amém!

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